Poema dedicado a algumas pessoas

Algumas pessoas são assim como um grito que atiça a ternura, serenata que espalha infestada de lua. São como a poeira que aguça os sentidos dos olhos fechados, num doce pesar da saudade que passa no calor dos suores a se misturar. Essas pessoas não são como um rio que passa o ano inteiro, numa seca desordem de mero existir. Elas trazem o vento que sopra o cabelo e nenhuma vontade de se olhar no espelho. Elas tem os olhos da cor da minha risada, e são dessas pessoas que eu preciso tanto.