A MARCA

A MARCA..

“Que o quente da marca, chegando ao couro,

só dói, quando é na gente. Só arde ,

quando a gente é o touro”

Vô Caburé.

Jamais terás do

esquecimento como marca,

pois já a deixastes., em mim

co’o ferro quente, ao couro.

Marcando.um quera, de

tão pouca pele .Parca.

~E pouca envergadura

para um velho touro.

E se doeu.., Porque só dói

quando é na gente~,

mais dói agora~,

quando desencabrestado

se vai casmurro

e a ruminar seus ais...

Silente..

Na vã procura de repontear seu gado.

E ,as “veiz”,lambe e lambe a cicatriz no lombo.

E ,as “veiz,’ arranca ,da garganta ,um mugido,

que o gado em volta ,nem mesmo, querendo entende

É que o ruído sai num tom , que surpreende

e mesmo assusta, pois mais parece um rugido

de um predador que se feriu num tombo

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Aécio Kauffmann

kauffmann
Enviado por kauffmann em 09/06/2015
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