Amor
Tudo é amor, e tudo é possível aquele que ama, e que crê nesse amor. O amor que muda, transforma e molda as pessoas. Deus é amor, e nunca em momento algum disse nada contra o amor humano, nós os homens é que deturpamos esse puro sentimento e estupramos as emoções com nossas vidas vazias e medo de sermos mais felizes. A sociedade quer que você tenha medo disso, medo de amar. Medo de arriscarmos na roleta russa do amor e perder, ser atingido por essa torrente de desejo que envolve os sentido e o ser. Estamos ficando cada vez mais egoístas no tocante aos nossos sentimentos, e em troca disso vivemos a base de esteróides e antidepressivos. Sendo alimentados por bundas, e meros pedaços de carne que vemos na TV.
Não importa se você ama seu trabalho, sua vida, sua casa, sua mulher, seus amigos ou até mesmo alguém do mesmo sexo que o seu. O amor é válido em todas as formas possíveis e possibilidades. A sociedade impõe o amor comum e reprime as formas de amar que não as suas, e isso é deprimente. Eles querem que você seja infeliz um meio ser comum que vive a base de ant
Nesses meus 23 anos, aprendi algumas coisas sobre o amor. Ele pode doer, pode ferir ;mas também pode curar a mais profunda das dores e fazer cicatrizar as chagas de um coração partido.
Aprendi, inverti, persisti, lembrei e esqueci.
Esqueci todas as coisas que tinha apreendido pra poder me reinventar no amor. E o amor é assim:
Ele não é um sentimento estável e firme como rochas na beira de um rio, ou um cais que espera por um navio atracar; e sim bravio como as correntezas de uma foz, desabando em uma cascata, o amor é como as marés no mar que sempre mudam.
E nos cabe como bons marinheiros saber navegar entre as pedras e ir além de nós mesmos para poder desfrutar de tão maravilhosa sensação de ser amado.
Não mede esforços, não tem princípios e nem um pingo de vergonha na cara... Essa seria uma bela e justa descrição daquele amor bandido e arrebatador.
Amor esse que hoje falta aos demais, aos povos, pessoas que estão ocupadas demais para amar, viver um amor e o mais importante: dividir o seu amor com alguém.
Eu? Não.
Ao longo desses anos, aprendi que amor é coisa para ser dada, sentida, vivida.
Mas que acima de tudo, o amor tem que ser verdadeiro.
E ainda que me arrependa, irei apostar todas as fichas e cartas no que hoje sinto.
Que seja paixão, desejo ou loucura, ou um misto de tudo isso. Mas se for amor, saberei que tudo perdi, mas que nada foi em vão.
- é só.