OUTRO SER – Que não seja eu...
De repente o tempo fechou, o céu ficou escuro e os ventos movimentaram em círculos, e eu simplesmente no meio, o centro.
Tudo mudou, olhava as pessoas na rua com semblante pesado, passos apressados e outros em esquinas como se fossem loucos, os olhos pareciam olhar para o longe e nada estava enxergando, uma mulher passou por mim com as sobrancelhas levantadas, o que será que se passava naquela mente... Pensei!
Será que sempre foi assim... Acredito que sim, com olhos ardendo como se fosse um ambiente poluído, cheio de química, as pessoas no cotidiano tem suas tristezas, problemas e olham os outros como ovelhas ou cordeiros...
Um mundo diferente, parecia loucura para quem via inocência, medo, crença e as pessoas pareciam estar no século mais adiante, pois houve um tempo que as pessoas se amavam, se compreendiam mais, bastava o olhar, as palavras eram identificadas como imagens do pensamento...Cadê, onde foram,
Que bagunça este mundo virado de cabeça pra baixo, e eu revirando para ver se achava o ponto cego, para abrir e descobrir a essência .
Que nada !
Sinto frio na espinha... Meus olhos já podem identificar lentamente os defeitos, as cobras, as jararacas e os morcegos, é, parece que do conto de fadas entrei no atoleiro... Lama, sapos, e eu ainda querendo beijar um pensando que pudesse voltar a ser príncipe, Mas não tive coragem, os sapos me dão medo...
E as bruxas maldosas, fantasiadas de anjos..
E os homens que não sabem qual o comportamento das mulheres, Jogam isca ao céu aberto, julgam as pessoas nem sei como, Talvez pelo todo.
No meu silêncio
Parece que sou outro ser, tenho saudades daquele tempo que parecia uma boba que ria a toa, mas com ternura, e agora, nem mesmo sei quem sou e onde estou, em que terra piso, tento me encontrar nesta esfera de feras...
Quando ofereço o amor, vejo que é de outra forma seu valor, o vazio que há dentro das pessoas, pelo menos as que veem, Ainda sim penso em ir mais adiante para não cometer erros... Em vão.
Olho para mim e vejo um ser humano diferente de outras datas, sem contos de fadas, sem encanto... e por isso meu canto é de sereia! Se cair uma lágrima seriam gotas para completar o oceano...
É triste,olho meu corpo despiu-se, descolou uma casca, mas um fio demorou para cair, era bem próximo ao coração, e como sangrou, demorou muito sua cicatrização. E ainda sinto doer como se ainda sangrasse.
Sinto falta daquela alegria que me cobria... Mesmo que pessoas não acreditassem o que eu via, independente de cor, raça ou opção, para mim o que meus olhos viam, era o que valia... Sua classe... Pouco importava!
E eu... Outro ser que não seja eu...
Adaptando ao mundo que há muito se perdeu!
De repente o tempo fechou, o céu ficou escuro e os ventos movimentaram em círculos, e eu simplesmente no meio, o centro.
Tudo mudou, olhava as pessoas na rua com semblante pesado, passos apressados e outros em esquinas como se fossem loucos, os olhos pareciam olhar para o longe e nada estava enxergando, uma mulher passou por mim com as sobrancelhas levantadas, o que será que se passava naquela mente... Pensei!
Será que sempre foi assim... Acredito que sim, com olhos ardendo como se fosse um ambiente poluído, cheio de química, as pessoas no cotidiano tem suas tristezas, problemas e olham os outros como ovelhas ou cordeiros...
Um mundo diferente, parecia loucura para quem via inocência, medo, crença e as pessoas pareciam estar no século mais adiante, pois houve um tempo que as pessoas se amavam, se compreendiam mais, bastava o olhar, as palavras eram identificadas como imagens do pensamento...Cadê, onde foram,
Que bagunça este mundo virado de cabeça pra baixo, e eu revirando para ver se achava o ponto cego, para abrir e descobrir a essência .
Que nada !
Sinto frio na espinha... Meus olhos já podem identificar lentamente os defeitos, as cobras, as jararacas e os morcegos, é, parece que do conto de fadas entrei no atoleiro... Lama, sapos, e eu ainda querendo beijar um pensando que pudesse voltar a ser príncipe, Mas não tive coragem, os sapos me dão medo...
E as bruxas maldosas, fantasiadas de anjos..
E os homens que não sabem qual o comportamento das mulheres, Jogam isca ao céu aberto, julgam as pessoas nem sei como, Talvez pelo todo.
No meu silêncio
Parece que sou outro ser, tenho saudades daquele tempo que parecia uma boba que ria a toa, mas com ternura, e agora, nem mesmo sei quem sou e onde estou, em que terra piso, tento me encontrar nesta esfera de feras...
Quando ofereço o amor, vejo que é de outra forma seu valor, o vazio que há dentro das pessoas, pelo menos as que veem, Ainda sim penso em ir mais adiante para não cometer erros... Em vão.
Olho para mim e vejo um ser humano diferente de outras datas, sem contos de fadas, sem encanto... e por isso meu canto é de sereia! Se cair uma lágrima seriam gotas para completar o oceano...
É triste,olho meu corpo despiu-se, descolou uma casca, mas um fio demorou para cair, era bem próximo ao coração, e como sangrou, demorou muito sua cicatrização. E ainda sinto doer como se ainda sangrasse.
Sinto falta daquela alegria que me cobria... Mesmo que pessoas não acreditassem o que eu via, independente de cor, raça ou opção, para mim o que meus olhos viam, era o que valia... Sua classe... Pouco importava!
E eu... Outro ser que não seja eu...
Adaptando ao mundo que há muito se perdeu!