epifânica
Andava pela grande avenida sem começo ou fim,
mas que me levou à floresta de mil verdes e poucos sons.
Uma floresta daqueles contos infantis,
mas que só existia para mim.
Era a minha poesia dando vida a cada caule e e a cada suspiro. Adentrando, escurecia...
tornava-se profana pelos meus pensamentos mais íntimos,
mas não hesitei em nenhum momento.
Buscava o nirvana, o tronco central de toda aquela mata,
busquei de maneira epifânica e me vi nu,
no meio de ruas e pessoas acinzentadas pelo costumeiro.