epifânica

Andava pela grande avenida sem começo ou fim,

mas que me levou à floresta de mil verdes e poucos sons.

Uma floresta daqueles contos infantis,

mas que só existia para mim.

Era a minha poesia dando vida a cada caule e e a cada suspiro. Adentrando, escurecia...

tornava-se profana pelos meus pensamentos mais íntimos,

mas não hesitei em nenhum momento.

Buscava o nirvana, o tronco central de toda aquela mata,

busquei de maneira epifânica e me vi nu,

no meio de ruas e pessoas acinzentadas pelo costumeiro.

Renan Sposito
Enviado por Renan Sposito em 05/06/2015
Código do texto: T5267197
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