A MENTE


A verdade é difícil ser dita, tanto quanto escrita
todos temem é por isso, iludindo-se tolamente.
Ostentando o próprio egoísmo, dentro de uma condição transitória.
Medo de arriscar-se as críticas, as teses íntimas e pessoais que possam ser analisadas.
Ora, quem tem o direito de impedir um gênio de exercer sua genialidade?
Teorias, instalam-se em arquivos trancados sistematicamente, em folhas de papel que o tempo poderá destruir dentro das obscuras bibliotecas.
Porém, as verdades serão sempre as mesmas.
Por mais que se mantenham ocultas, em algum momento serão buscadas, se manisfestarão e anularão qualquer impossibilidade.
A realidade assemelha-se as nuvens que antecedem uma tempestade, entregues a ventania...
Utilizo minha liberdade de expresão, com a pontaria de um dardo.
Existir apenas, como uma nuvem parada, que se desloca devagar indo sem destino, se desagregando aqui, se agregando ali e acolá, com outras nuvens...
A cada dia, continuamos sendo sobreviventes na natureza. O Sol vai e vem.
A Lua clara, no contraste escuro do infinito, sem ter luz própria, tem tanto brilho...
Uma estrela solitária, parece ficar mais nítida na escuridão, enquanto as constelações se mantém escondidas.
Quero viver cada dia, como se um dia especial, como se tivesse sido planejado.
Como é interessante reformular valores. Descartar sem culpas, o que não serve mais. Parar de procurar metades para nos completar.
Parar de ter espectativas sem fundamentos.
Aprendi a congelar sentimentos, permitir que tudo siga seu curso.
Aprendi a dizer "não" no lugar do sim.
A dizer "sim" quando era sim mesmo.
Aprendi a assumir as lágrimas que ocultei.
De alegrias ou não.
Conhecer o bem é bom.
Conhecer o mal, também é.
Especialmente quando decidimos não reconhecer o mal nas pessoas que mais amamos e confiamos.
Também, aprendi que mal sabe se esconder, e que suas ações são muito difíceis de esquecer.
Uma coisa eu sei agora, sou muito melhor do que tudo que encontrei, no jogo das mentiras onde se apoiam as pessoas fracas.
Senti que consegui, desvencilhar-me do convencional, e do seu comodismo.
As pernas, não conseguem acompanhar a mente.
A mente vai muito mais longe, onde o corpo não pode chegar.
E é na verdade da mente, que devemos confiar.
Por isso Penso: EU SEI O QUE SOU, AS PESSOAS ME IMAGINAM

Luamor

Cássia Eller - O segundo Sol
http://www.youtube.com/watch?v=MLI2QlgjGmA

Luamor
Enviado por Luamor em 01/06/2015
Reeditado em 06/06/2015
Código do texto: T5262647
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