...criatividade doentia...
...e na insônia se põe a escrever
corpo ativo
mente a enlouquecer
veneno ... falta de sono que se põe a fugir
fadiga... morte em vida
dores que surgem e insistem em doer
Poesia doentia da madrugada
dores veladas
saudade explicitada
veneno
que se revela no corpo a dor...
olhos abertos mente que sem põe a viajar
transporta - se ao mais profundo inconsciente,
tortura, imagens, registros, viagens que vem a procura de
realidade para sobreviver
Loucura momentânea onde o corpo
luta ante a conduta da mente que não quer esmorecer
silêncio de morte
veneno pra vida
criatividade que é ferida
vontade de morrer.
Brasília, DF 2015
Do imaginário poético.