...criatividade doentia...

...e na insônia se põe a escrever

corpo ativo

mente a enlouquecer

veneno ... falta de sono que se põe a fugir

fadiga... morte em vida

dores que surgem e insistem em doer

Poesia doentia da madrugada

dores veladas

saudade explicitada

veneno

que se revela no corpo a dor...

olhos abertos mente que sem põe a viajar

transporta - se ao mais profundo inconsciente,

tortura, imagens, registros, viagens que vem a procura de

realidade para sobreviver

Loucura momentânea onde o corpo

luta ante a conduta da mente que não quer esmorecer

silêncio de morte

veneno pra vida

criatividade que é ferida

vontade de morrer.

Brasília, DF 2015

Do imaginário poético.

VivianMariaMaranhão
Enviado por VivianMariaMaranhão em 01/06/2015
Reeditado em 01/06/2015
Código do texto: T5262098
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