Outono.
Caminha sozinha na manhã nevoenta
Cabelos orvalhados
No peito vívidas paixões, ela ainda guarda.
O vento outonal a desfolhar árvores, a faz lembrar de afetos que, aos poucos, foram saindo de sua vida – uns voaram pro céu. Outros pra outras vidas.
Detém-se a olhar o horizonte, e se dá conta de quão perto do céu, ela está agora.