MEMÓRIA IMBERBE
Outro céu
No mar, lembrança
Verdejantes sonhos
Inocência sápida.
Tão vago tino
Em meio às nuvens
Pascigo renovado
Ida aos Sábados.
O tocar da flauta
No ar, cachaça
Espíritos a sobrevoarem
Sempre dispostos, sempre!
Sem ter poética licença
No mês em que a aldrava grita
Ode ao belo, gira dor escura
No arder profundo da inconseqüência.