No Conforto das Palavras

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É quando escrevemos
Que expressamos nossos sentimentos,
Nossas angústias, nossos momentos
É quando escrevemos que desabafamos
Expressamos nossa dor
Nossas alegrias, e aclamamos
Nas palavras escritas estão nossas defesas
Nossas raivas, alegrias e tristezas
Nós confessamos, nos auto-retratamos
Impomo-nos e mostramos quem nós somos
Falamos sem sequer balbuciar
Abdicamos às vezes de chorar, sorrir e amar
Sem sequer nos despedirmos das lágrimas
Do sorriso do amor ou ao contrário.
Admitimos quem e porque nós
choramos sorrimos e amamos
Ou num sentido anti-horário
É escrevendo que damos nó em pingo d’água
Ficamos invisíveis abafando nossas mágoas
Fazendo coisas incríveis
E às vezes imprevisíveis, fazemos até coisas impossíveis.
Escrevendo, rabiscando, já não nos importamos
De saber quem realmente nós somos.
Mas temos certeza que mesmo sozinhos
estaremos acompanhados de imaginários “amiguinhos”
“Só’... Jamais! Porque Sabemos como ser capaz
De ser grande e ser gente
De falar da vida da gente
De uma forma displicente
E que der repente
Deixe alguém no conforto daquelas palavras
Muito contente.
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Altair Feltz
 
Altair Feltz
Enviado por Altair Feltz em 24/05/2015
Reeditado em 25/05/2015
Código do texto: T5253005
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