VERBETES de: Osmarosman Aedo
Não me faça de teu verso
Meu inverso é o que queres ser
Não me alague com tuas lágrimas
Teus olhos eu preciso ter.
Não me venha com trejeitos
Meu jeito é o que queres ver
Não embriague meu poeta
Minha poesia é você.
Não me queira tua folha
Meu outono não quer desmaiar
Não me avise quando fores
Porque se e quando fores, ficarei.
Não há tranças na janela
Se for, é fantasia falhei,
Não me tranque em teu corpo
É tua alma que incendiarei.
Almas não morrem
Em outros corpos estarei.
Diga sim aos teus sonhos
Juventude é depois do amanhã
Todo canto é cavalheiro
Armaduras são duras penas, de reis.