COSMOSPÓLIS RED
A poesia quer a palavra
que se encontra... (bis)
A poesia quer prosa que, por sua vez, pretende ser romance ou não.
Artistas mil que se encontram em várias áreas e performances – de letras ou sem, com os seus papéis,
bem vestidos, mal trajados, ladinos ou sofistas, sadios e errantes, honestos e outros conluios irreversíveis.
A palavra perde sua polissemia.
Olhe a página de papel manuscrita – artefato raro – manchada de sangue e suja de restos que o vento sopra pela avenida afora e a grande civilização
aquiesce.
Tiros... São outros heróis que não fazem parte do nosso dia!
– Balasão palavras! Grana da suja... Ah, a verdadeira língua subterrânea brasileira!
NEURA, PARANÓIA, HERMENÊUTICA...
– Espere!
- Não é nenhum recurso fonético ou metáfora em metamorfose!
O labor que escraviza os seres kamilimitados.
Pura realidade que não admite ser ficção.
Há um imenso amargo onde se expele à palavra!
– Melhor mesmo é viver na fugaz finitude do ser tão ou no sertão?