COSMOSPÓLIS RED

A poesia quer a palavra

que se encontra... (bis)

A poesia quer prosa que, por sua vez, pretende ser romance ou não.

Artistas mil que se encontram em várias áreas e performances – de letras ou sem, com os seus papéis,

bem vestidos, mal trajados, ladinos ou sofistas, sadios e errantes, honestos e outros conluios irreversíveis.

A palavra perde sua polissemia.

Olhe a página de papel manuscrita – artefato raro – manchada de sangue e suja de restos que o vento sopra pela avenida afora e a grande civilização

aquiesce.

Tiros... São outros heróis que não fazem parte do nosso dia!

– Balasão palavras! Grana da suja... Ah, a verdadeira língua subterrânea brasileira!

NEURA, PARANÓIA, HERMENÊUTICA...

– Espere!

- Não é nenhum recurso fonético ou metáfora em metamorfose!

O labor que escraviza os seres kamilimitados.

Pura realidade que não admite ser ficção.

Há um imenso amargo onde se expele à palavra!

– Melhor mesmo é viver na fugaz finitude do ser tão ou no sertão?

Newton Emediato Filho
Enviado por Newton Emediato Filho em 13/06/2007
Código do texto: T525011
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