NÃO HÁ VAGAS PARA TODOS NO ACONCHEGO.

“Logo mais serei poesia, mas não discuto a qualidade, pois nesta vida vazia, enfrentei temeridades, quando me atirei no amor, recebi em troca a dor, foi ampla a escolaridade”.

MJ.

Não há vagas para todos no aconchego,

Não há culpas nem também o azarado,

As vertentes vão surgindo no enredo,

E os homens vão ficando mal-fadados.

Cada ser traz consigo uma comenda,

Coroada no seu cordão umbilical,

As demandas podem ser ditas horrendas,

Mas as buscas se alongam até o final.

Ao olharmos causa-nos má impressão,

E sugere-nos abandono desleixado,

Mas aos poucos vemos a contradição,

E o infortúnio se contempla ampliado.

É possível amenizar imensas dores,

Improvável assumir suas demandas,

Quem nasceu para viver ausência plena,

Não concerne levar uma vida mais humana

(Miguel Jacó)

17/05/2015 20:23 - Jacó Filho

A sorte tem nosso endereço...

Alguns diz depois de morto,

Da alegria só sabe o gosto,

Quem ela visitou no berço...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Para o texto: NÃO HÁ VAGAS PARA TODOS NO ACONCHEGO. (T5242478)

Boa noite nobre alfaiate das letras Jacó Filho, obrigado pela incisiva interação, aos meus pacatos versos, um abraço, MJ.

LUSO POEMAS 15/05/15