INQUIETAÇÃO
Na rua escura, até onde meu olhar alcança, só vejo espaços vazios. Igual noite de inverno, em que tudo parece morrer quando o sol desaparece no horizonte. Mas é verão e a não presença de viva alma, me inquieta. Até os morcegos parece que migraram para outro espaço e a coruja, afônica, não se faz ouvir neste silêncio que amedronta. Talvez não existam corujas por aqui. E nem morcegos. O que inquieta é que nenhuma folha se move, como se o ar esquecesse de soprar a brisa cálida que ameniza o calor. Me sinto como se sozinha estivesse no mundo. O mundo do meu espaço parou. Não sei se sonho, se deliro, se imagino. Fecho a janela, suspiro pausadamente e busco a companhia de um livro, no aconchego da minha cama.
Giustina
(imagem Google)Na rua escura, até onde meu olhar alcança, só vejo espaços vazios. Igual noite de inverno, em que tudo parece morrer quando o sol desaparece no horizonte. Mas é verão e a não presença de viva alma, me inquieta. Até os morcegos parece que migraram para outro espaço e a coruja, afônica, não se faz ouvir neste silêncio que amedronta. Talvez não existam corujas por aqui. E nem morcegos. O que inquieta é que nenhuma folha se move, como se o ar esquecesse de soprar a brisa cálida que ameniza o calor. Me sinto como se sozinha estivesse no mundo. O mundo do meu espaço parou. Não sei se sonho, se deliro, se imagino. Fecho a janela, suspiro pausadamente e busco a companhia de um livro, no aconchego da minha cama.
Giustina