Mãe, meu casaco de pele.

Depois o tempo passa! E o que reluz com a graça e a chegada do inverno é sua mão morna aquecendo minha face, de passe e antepasse, gangorreando num enlace seu fervido amor.

E depois que passa, ficamos! Já com a vontade do dia anterior, já com saudades do que não se finda, do colo que gangorreares na ultima estação, da canção de ninar e o seu calor.

E assim passam-se os dias e as flores e os raios das manhãs, como que se triste fosse virar saudades; dias lindos do passado, de seu palmado morno, de seus galhos secos, que me foram ninhos em seus dias de mãe.

(Mãe é um quadro de luz, pintado ao seu semblante).

........... “ Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 10/05/2015
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