A Sereia e a metáfora




Apaixonante mar! Esplendoroso
Ao longe! Estonteante.

À noite, Ele seria banhado pelos sonhos.
Iluminado! Pelo brilho das estrelas...

Naquele momento,
Carregava sobre suas águas, uma embarcação
Que tentava em sua fragilidade; Não naufragar.
Os ventos do alto mar arrastavam a embarcação.

Relutava! Relutava em não dar-se por vencida,
Relutava!

A Sereia...
Continuou observando...
A Sereia era mágica,  era encantada.
Deixava a  sua imaginação viajar
Por entre a fantasia e a realidade.
Era o amor e os sonhos resistindo ao tempo.
Em seu peito
gritando estava a certeza da reciprocidade.

A sereia,
Que à noite... Em uma ave, iria se transformar
Estava pronta para o seu grande voo enfim, alçar!
Não seria mais uma ave longe do seu ninho.
A Sereia...
Deu uma volta no tempo...
Pensou nas vidraças que a vida a ela, impôs.
Agora...
"Cacos de vidros voavam pelo ar"
O tempo abriu espaço.
Retirou do seu coração os seus medos.
Conseguiu ficar para além das janelas!!!!
Quiçá,
Nesse ousado voo poderia! Iria tocar o luar.
Olhou ainda para aquela triste embarcação e se foi.


 
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 10/05/2015
Reeditado em 10/05/2015
Código do texto: T5236707
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