SINTO
Sou um poeta em vigília,
Não é sonho o que sinto.
E o que sinto me acalma:
Que de alguma forma tu existe.
Em algum ponto do infinito
Do universo de minha alma.
Se existes, um dia tu virás.
Mesmo tão etérea a ser vista
tua presença marcarás.
Porque há anos a espero e tu não vens...
Dia a dia tenho amor guardado,
Todo ele para te entregar e muito além
Tenho ordens do coração para dar-te todo o meu amor.
Nada para mim de mim, tudo para ti e que o retorno seja sim...
Não queria que este amor fosse sentido por lágrimas derramadas, mas com a euforia desejada.
Mas não está mais em meu controle... Desejo tanto ver-te.
Queria ter tua mão segura pela minha, sentindo-lhe o pulsar,
Preciso segurar em tuas mãos, acho que são tão macias.
Se tu um dia vieres, será como olhar diretamente o Sol...?
Quisera tua passagem tão esperada, não seja apenas como a brisa da primavera perfumada!
Quero-te assim, perene como és não adstrita ao tempo como eu, e que possas eternizar todos os momentos e as horas mais adoradas.
Todos os anos envelheço e caminho com o mundo rumo ao Zenith desconhecido...
Os anos e decênios são humanamente meus, nunca teus;
Vejo-te andando como a voar cavalgando as nuvens e tangendo estrelas. Levitas, flui sobre a terra e o mar.
Quero-te a falar comigo, ouvr o som de tua voz e aplacar meu espírito revolto, quero ouvir-te a cantar...Antes que me vá...
Antes que me vá.
Aquela canção da renascença, onde reverte o caminhar dos anos, ilude e estanca a sangria dos desenganos,
Não importa que me desfaleça a emoção, continuarei sonhando, revigorando-me a alma porque estou renascendo.
Continuarei na luta de cessar o fluir desse ir ...e ir... insano, e restaurar o vir voltando,
Aos teus ruivos e revoltos cabelos esvoaçantes, seguindo o curso dos ventos e véus,
Não quero um sonho de adulto - que todo encanto, todo almejo, ao tempo todo desfaz, e se compraz, e nunca refaz.
Quero um sonho de criança, onde a utopia de todo amor de valor se faz possível feliz e capaz
Na realidade, na certeza ou fantasia, tudo é verdade ou de conta se faz: na curvatura dos milênios de milênios da existência dos céus.
Eu e tu nos diluiremos em átomos de luz e seguiremos na velocidade desse esplendor que é pensar e sentimento,
Ao infinito da profunda eternidade, sem o Tempo limite de um plano tempo-espacial que baliza corpos e mentes.
Sou um poeta em vigília,
Não é sonho o que sinto.
E o que sinto me acalma:
Que de alguma forma tu existe.
Em algum ponto do infinito
Do universo de minha alma.
Se existes, um dia tu virás.
Mesmo tão etérea a ser vista
tua presença marcarás.
Porque há anos a espero e tu não vens...
Dia a dia tenho amor guardado,
Todo ele para te entregar e muito além
Tenho ordens do coração para dar-te todo o meu amor.
Nada para mim de mim, tudo para ti e que o retorno seja sim...
Não queria que este amor fosse sentido por lágrimas derramadas, mas com a euforia desejada.
Mas não está mais em meu controle... Desejo tanto ver-te.
Queria ter tua mão segura pela minha, sentindo-lhe o pulsar,
Preciso segurar em tuas mãos, acho que são tão macias.
Se tu um dia vieres, será como olhar diretamente o Sol...?
Quisera tua passagem tão esperada, não seja apenas como a brisa da primavera perfumada!
Quero-te assim, perene como és não adstrita ao tempo como eu, e que possas eternizar todos os momentos e as horas mais adoradas.
Todos os anos envelheço e caminho com o mundo rumo ao Zenith desconhecido...
Os anos e decênios são humanamente meus, nunca teus;
Vejo-te andando como a voar cavalgando as nuvens e tangendo estrelas. Levitas, flui sobre a terra e o mar.
Quero-te a falar comigo, ouvr o som de tua voz e aplacar meu espírito revolto, quero ouvir-te a cantar...Antes que me vá...
Antes que me vá.
Aquela canção da renascença, onde reverte o caminhar dos anos, ilude e estanca a sangria dos desenganos,
Não importa que me desfaleça a emoção, continuarei sonhando, revigorando-me a alma porque estou renascendo.
Continuarei na luta de cessar o fluir desse ir ...e ir... insano, e restaurar o vir voltando,
Aos teus ruivos e revoltos cabelos esvoaçantes, seguindo o curso dos ventos e véus,
Não quero um sonho de adulto - que todo encanto, todo almejo, ao tempo todo desfaz, e se compraz, e nunca refaz.
Quero um sonho de criança, onde a utopia de todo amor de valor se faz possível feliz e capaz
Na realidade, na certeza ou fantasia, tudo é verdade ou de conta se faz: na curvatura dos milênios de milênios da existência dos céus.
Eu e tu nos diluiremos em átomos de luz e seguiremos na velocidade desse esplendor que é pensar e sentimento,
Ao infinito da profunda eternidade, sem o Tempo limite de um plano tempo-espacial que baliza corpos e mentes.
Sorvendo o vórtice da existência na pureza dos Sentidos em louvor imortal !
HOMENAGEM DA COORDENAÇÃO DO PEAPAZ Á PROSA-POÉTICA "SINTO" EM EPÍGRAFE.