Em reconstrução
...refaço metade de mim com o barro que me resta pendendo em meu ser, como se ainda fosse possível esperar o sopro da vida em minha matéria de estátua. Sempre recorro ao meu otimismo...e me refaço metade de mim com a lama que me empresta arte enquanto me molda o torno. O refazer-se devia ser prescrito. A cada falha em nossas estruturas deveríamos ser avaliados pelo oleiro - aquele que tem arte, sensibilidade e sutileza em sua correção. Passar novamente pelo forno... escolha de um outro barro e nisso de refazer-se melhorar... ganhar mais arte de sorriso, mais senso de vida, mais fé - o sopro que nos move e nos amplia a longevidade.