Devaneios de uma tarde
Que utopia parece a vida. Ora momentos eternos , ora momentos de dor, sofrimento. E a tal felicidade que o homem planeja. Passa dias, anos, vidas desejando a tal felicidade que pertuba o espírito, que enlouquece alguns, mata outros, se defaz pelo ser. O que parece um contínuo, ás vezes parece sem sentido e tudo se mistura, se confunde num devaneio. O que sou ou o que somos não importa quando se perde a perspectiva, quando se fecham as portas e tudo vai se desmanchando, até não sobrar mais nada e transformar. Sim, porque nada se acaba por completo ou deixa de existir de repente, as coisas se transformam, ora em coisas boas oras em coisas tristes. O seu coração, você mesmo se transforma. Ora é um ser completo, feliz, magnânime, outras vezes é apenas um tanto de matéria, ainda viva, com não sei quantas células trabalhando, se multiplicando e morrendo.
Tudo parece um quadro que se observa. Você na maioria das vezes só é observador e muitas poucas vezes se torna pintor, pintor do seu próprio quadro. Nestas poucas vezes lhe é dado o gosto de criar, produzir, de se sentir importante, grande, forte. Mas, quando mero observador tudo não passa de cenas, cenários que Você não construiu, fatos que não desejou ver, mágoas que não desejou ter, solidão que pediu para não exisitr.
Eis pedaço da vida, ou vida por completo. No seu macro- universo tudo se faz, se torna, se transforma independente de você. No seu micro universo você pode criar, tarnsformar, desmanchar, mas nunca deixará de ser algo limitado, único, seu...