Da série "CONVERSAS DE ESCRIVANINHA"
- textos baseados em comentários que fiz a textos de amigos -
20:
"Mas quando for a hora de ir embora
sei que, sofrendo, deixarei você longe de mim.
Não me envergonharia de pedir ao seu amor a esmola,
mas não quero que o meu verão resseque o seu jardim."
(Fernanda Young)
sei que, sofrendo, deixarei você longe de mim.
Não me envergonharia de pedir ao seu amor a esmola,
mas não quero que o meu verão resseque o seu jardim."
(Fernanda Young)
Virei cais em todas as despedidas que se foram, como que embarcadas em confortáveis transatlânticos, por vezes sem um último olhar ou aceno de lenço...
Descaso? Alívio? Ou seria medo?
Penso e não concluo.
A sirene da partida é saudade recorrente em meus ouvidos.
Nos versos eu voo, navego, caminho, procuro essas partidas encontrar e reencontrar-me em como eu era antes delas. Tentativa de resgate e de sobrevivência.
Na verdade, caros amigos, a cada partida de alguém sou eu quem parte.
Descaso? Alívio? Ou seria medo?
Penso e não concluo.
A sirene da partida é saudade recorrente em meus ouvidos.
Nos versos eu voo, navego, caminho, procuro essas partidas encontrar e reencontrar-me em como eu era antes delas. Tentativa de resgate e de sobrevivência.
Na verdade, caros amigos, a cada partida de alguém sou eu quem parte.