Pulsão de Morte
Ninguém entra no mesmo rio uma segunda vez, pois quando isto acontece já não se é mais o mesmo. Assim como as águas que já serão outras.
Heráclito de Efeso
No parapeito da ponte
Perdida nas pupilas de seus sonhos
Observa a água poluída do rio
Caudalosamente percorrendo suas entranhas
Contornando os obstáculos de suas emoções
Ainda que a água fétida
De repente se torna uma nova substância
Espelhando seu interior no emaranhado de impurezas submersas
A alma se cala ao misturar a correnteza
Na esperança de renovar suas emoções
Esquecendo o devir, que a água jamais
Percorre duas vezes o mesmo rio.
Ninguém entra no mesmo rio uma segunda vez, pois quando isto acontece já não se é mais o mesmo. Assim como as águas que já serão outras.
Heráclito de Efeso
No parapeito da ponte
Perdida nas pupilas de seus sonhos
Observa a água poluída do rio
Caudalosamente percorrendo suas entranhas
Contornando os obstáculos de suas emoções
Ainda que a água fétida
De repente se torna uma nova substância
Espelhando seu interior no emaranhado de impurezas submersas
A alma se cala ao misturar a correnteza
Na esperança de renovar suas emoções
Esquecendo o devir, que a água jamais
Percorre duas vezes o mesmo rio.