CORAÇÃO LAPIDADO
CORAÇÃO LAPIDADO
Todas as manhãs ela seguia com a sua história mal rascunhada de letra fraquinha, e quem poderá julga-la se não os deuses?
Não era a toa que a moça nascera e morrera tantas vezes de amor, sabendo de sua história meu caro leitor tu também morrerias...
Não lhe era permitido amar pela metade, nem se quer amar pouquinho!
Mas nesta terra de desencontros ela seguia sozinha, porém sempre a cantar pela vida que lhe era presente.
Seu coração já fora lapidado tantas vezes que hoje depois de tantos pedacinhos arrancados tornara-se tão pequeno quanto um grão de arroz, mas mesmo assim pulsa com felicidade pois teve a chance de nesta vida ter encontrado quem a amou em outras.