Lançando-me ao vento
Lancei-me ao vento, querendo que ele me levasse ao desconhecido, com o qual eu seria obrigada a me confrontar. Indo além do já familiar, do óbvio, eu poderia me reinventar, descobrir capacidades ocultas e latentes as quais nunca desconfiara que em mim dormissem. Ao me lançar ao vento, eu não perguntei o que encontraria nem neguei o medo dentro de mim, aceitando-o e entendendo-o como inerente à minha vulnerável condição humana, concordando em me expor aos perigos da minha nova jornada para ultrapassar as fronteiras da ignorância, adquirir novas percepções de mim mesma e fazer parte da maravilhosa aventura de viver.