Arthurzinho

- Sigo doente às pétalas caídas. Meus ossos aos sóis, a procura de um calço; e os rios aos sais. Auroras em greves de luz; putas que gemem; sujos pincéis que mancham os silvos dos olhos; troncos e almas de havidas vidas; versos esparsos e roucos, aos tempos sujos por lembranças loucas...

- Arthur (Rimbaud), meu filho, você não acha que tá exagerando? eu só pedi pra você arrumar sua cama.

- Tá bom, eu vou.