O sinal está fechado para pedestre
Meu carro apresentou um problema na embreagem no sábado (18/04). Resolvi não circular muito, para evitar agravamento. No domingo passei o dia em casa, não por conta do veículo, mas para descansar e colocar coisas em dia. Segunda-feira, cedinho, fui à oficina mecânica, para me prevenir de passar um feriado sem transporte. Liguei para o trabalho avisando do meu atraso, que seria compensado à tarde.
Na oficina, localizada no Caminho de Areia, me pediram pra aguardar um pouco, pois seria feita uma vistoria rápida e o diagnóstico passado com orçamento. Não pude esperar e segui para o ponto de ônibus. Em poucos minutos apareceu um carro, entrei, paguei a passagem e fui para a frente, tentar encontrar um lugar mais próximo da saída. O veículo era bem velinho e mal conservado. Mas tudo bem, uma vez na vida não mata ninguém.
Logo na primeira parada subiu um rapaz usando muletas. A cadeira reservada para pessoas com necessidades especiais estava ocupada por um moço bem jovem, de bermuda, cabelo raspado, que não fez o menor sinal de se levantar. Um senhor que se aprumava agarrado a um ferro no teto olhou pra ele e pediu que liberasse a poltrona. O rapaz apenas perguntou “o senhor é dono do ônibus?”, e ficou o observando de alto a baixo, com uma expressão bem feia, como se estivesse a fim de uma briga. Ninguém se manifestou, nem eu. Tem horas que é melhor ficar calado. Afinal, nunca se sabe qual a reação das pessoas numa hora dessas.
Logo após o bairro Calçada, me ligaram da oficina dizendo que o carro estava pronto. Desci no ponto da antiga Petrobras, antes da Feira de São Joaquim. Ali penei por longos minutos esperando o semáforo fechar. Parecia uma eternidade. E nem dava pra tentar correr na frente dos veículos, pois a rua era muito larga, uns vinte metros de largura. Quando o sinal fechou, eu passei e fiquei mais uns longos minutos para atravessar a outra rua e ir ao ponto pegar o buzu de volta à oficina. Fiquei pensando se fosse um dia de chuva...
Na oficina, o preço do serviço foi apenas um aperto de mão. Que bom que nem tudo nesse mundo custa dinheiro. Dei uns trocados para o atendente tomar um refrigerante, que ninguém é de ferro. Na saída da oficina, parei para um ciclista que usava a ciclovia. Mais adiante, um caminhão parou em minha frente para dar vez a um grupo de senhoras que tentava atravessar a rua. E eu segui, pensando em quanto a gente corre, desesperado, sem sequer olhar para os lados e perceber que a vida é em marcha lenta...
Na oficina, localizada no Caminho de Areia, me pediram pra aguardar um pouco, pois seria feita uma vistoria rápida e o diagnóstico passado com orçamento. Não pude esperar e segui para o ponto de ônibus. Em poucos minutos apareceu um carro, entrei, paguei a passagem e fui para a frente, tentar encontrar um lugar mais próximo da saída. O veículo era bem velinho e mal conservado. Mas tudo bem, uma vez na vida não mata ninguém.
Logo na primeira parada subiu um rapaz usando muletas. A cadeira reservada para pessoas com necessidades especiais estava ocupada por um moço bem jovem, de bermuda, cabelo raspado, que não fez o menor sinal de se levantar. Um senhor que se aprumava agarrado a um ferro no teto olhou pra ele e pediu que liberasse a poltrona. O rapaz apenas perguntou “o senhor é dono do ônibus?”, e ficou o observando de alto a baixo, com uma expressão bem feia, como se estivesse a fim de uma briga. Ninguém se manifestou, nem eu. Tem horas que é melhor ficar calado. Afinal, nunca se sabe qual a reação das pessoas numa hora dessas.
Logo após o bairro Calçada, me ligaram da oficina dizendo que o carro estava pronto. Desci no ponto da antiga Petrobras, antes da Feira de São Joaquim. Ali penei por longos minutos esperando o semáforo fechar. Parecia uma eternidade. E nem dava pra tentar correr na frente dos veículos, pois a rua era muito larga, uns vinte metros de largura. Quando o sinal fechou, eu passei e fiquei mais uns longos minutos para atravessar a outra rua e ir ao ponto pegar o buzu de volta à oficina. Fiquei pensando se fosse um dia de chuva...
Na oficina, o preço do serviço foi apenas um aperto de mão. Que bom que nem tudo nesse mundo custa dinheiro. Dei uns trocados para o atendente tomar um refrigerante, que ninguém é de ferro. Na saída da oficina, parei para um ciclista que usava a ciclovia. Mais adiante, um caminhão parou em minha frente para dar vez a um grupo de senhoras que tentava atravessar a rua. E eu segui, pensando em quanto a gente corre, desesperado, sem sequer olhar para os lados e perceber que a vida é em marcha lenta...