Insônia

Aventurou-se a dormir. Trancou as portas com todas as voltas das chaves, colocou travas nas janelas e banhou-se da cabeça aos pés.

Nu na cama pensando ter deixado todos os seus monstros trancados fora, e estar limpo, arriscou dormir, mas que nada, os assombros da sua mente ficaram-no apavorando.

Assim foi mais uma noite quase eterna em meio à tamanha baderna até a hora amanhecente.

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Aleixenko

Primeiro sobrevém a fadiga para dormir

Depois o atropelo dos pensamentos

Posteriormente para a cama é um ir e vir

E passa olhar o relógio todo momento

Antonio Fernando Ribeiro
Enviado por Antonio Fernando Ribeiro em 19/04/2015
Reeditado em 16/07/2015
Código do texto: T5212483
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