UM DIA DE CADA VEZ

Sinto a brisa que passa,

ela me arrefece os sentidos,

inquieta, questiono-me, por quê?

É admissível circunscrever?

Ou seria insólito tentar?

É possível que vente onde não entra ar?

Os nós que apertam precisam afrouxar,

mas se as portas estão abertas,

por que fechar?

É certo ou não será certo esperar?

Pudera as razões compreender,

mas a vida, mesmo concreta,

é permeada de abstrações...

Resoluto caminho,

um dia de cada vez,

até que seja possível explicar...

Fran Locateli
Enviado por Fran Locateli em 13/04/2015
Reeditado em 10/10/2023
Código do texto: T5204888
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