UM DIA DE CADA VEZ
Sinto a brisa que passa,
ela me arrefece os sentidos,
inquieta, questiono-me, por quê?
É admissível circunscrever?
Ou seria insólito tentar?
É possível que vente onde não entra ar?
Os nós que apertam precisam afrouxar,
mas se as portas estão abertas,
por que fechar?
É certo ou não será certo esperar?
Pudera as razões compreender,
mas a vida, mesmo concreta,
é permeada de abstrações...
Resoluto caminho,
um dia de cada vez,
até que seja possível explicar...