Calmaria
E nasce um amor
Como é bom isso!
O riso fácil, o sabor do beijo...
A saudade que nada cura
Ah como é gostoso o amor, mesmo o alheio.
A vontade de mais e mais
As borboletas dançando como pequeninos elfos na floresta que reside no seu interior
Mãos suadas e boca fria, olha a foto, sorri como nunca.
O amor que cria.
Romeu e Julieta moderno
Sem Capuleto e Montéquio para atrapalhar...
Um viva ao amor dizem os deuses!
Que se embebedem deste néctar e façam disso um novo vicio
Reviva a alma dos descrentes
Curem as chagas
As mil palavras ditas com sabor de mil e uma
Os mil olhares trocados com um toque de luxuria
Tudo coberto de vida
Tudo coberto de juventude e vontade.
O nunca terminar
O poder da Fênix
Sempre voltando com mais força de querer.
Milhões de momentos em um curto de espaço de tempo
Tem-se a eternidade, dê então aos amantes
Embriaga-se disso.
Como se faz rir o pianista
Como se faz rir a médica.
Rio com suas histórias e sei que ambos devem rir também.
Espíritos casados
Almas gêmeas dispostas
Almas que acordam no meio do sono, para se encontrar
Seja lá em que mundo for!
A eles os passos dos errantes
A letras dos imortais
A musica dos gênios.
Mil escreveram odes a tua história.
Ah doçura...
Cubra de mel esse amor
Enfeite com margaridas
Perfume com jasmim
Faça o lírio do campo invejar tua beleza.
E quando se penso que não se pode amar mais
Abre-se uma câmara, munida de infinitos jarros de amor...
Que há de durar a eternidade
Porque os opostos se distraem e os dispostos se atraem..