CONVULSAO DE BEIJOS

Eis nos de novo em cena...
Passado por ora arquivado,
olhos navegando embriagados,
peito arfando de saudades.
Beijos ardentes,
suor misturado,
atuamos, como se jamais
tivessemos perdido o script.
Maré de desejos assistindo,
roupas se esvaindo sozinhas,
amarrotadas em desalinho.
Fuga e encontro de anseios,
em corpos indo e vindo,
buscando o mesmo extase.
Desta vez,
não fizemos poesia,
a cama virou moldura,
de arte em degredo.
Da Vince pintaria,
em cumplicidade,
apenas sua mão,
envolta na minha.
A princípio apertada,
depois desfalecida.
Na despedida,
enquanto ele prometia,
que tudo seria diferente,
intrínsica no pensamento,
em convulsão de beijos,
eu dele me  despedia.




 
Railda
Enviado por Railda em 11/04/2015
Reeditado em 18/01/2016
Código do texto: T5203715
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.