Da série "CONVERSAS DE ESCRIVANINHA"
- textos baseados em comentários que fiz a textos de amigos -
19:
Como é possível escorrer-se, consumir-se em tanta beleza e tanto sentimento quando o panorama é sombrio, é triste? Vida de infortúnios, desacertos, obrigação de superá-los? Dores sobre prazeres que servem, como escreveu F. Nietzsche, para apontar o abismo entre o que somos e o que idealizamos ser? Usá-las para criar coisas belas?
A. Schopenhauer, por sua vez, escreveu que o bem, a felicidade, a alegria, a satisfação são pontos negativos, pois não fazem senão suprimir um desejo e resultar em algum desgosto. Segundo ele, só o sofrimento produz a verdadeira arte.
Não sei bem o que ele quis dizer com arte "verdadeira". Entendi, entretanto, que do negativo cria-se o positivo.
Será?
Então tá... Com esses dados de tristeza, de dor, desamor e decepção pode-se até mesmo arriscar um belo poema!
Estranho, não?
__ Outras conversas e prosas: AQUI __