O golpe do amor fracassado (+)
Era uma vez no bosque encantado, uma menina corria de um velho tarado, que com sua bengala queria conquistá-la, mas mal sabia que era lento e não era pário para a bicicleta de Mário, que a favor do vento, corria com talento. Salvou a menina, que se chamava Cristina e agradesceu o rapaz: "- Você foi demais!" Deu-lhe um beijo "hummm! Eu quero mais!", ficou no desejo "Amanhã eu te vejo". Parecia mentira, mas era verdade, a menina caipira foi matar a saudade do seu novo herói: Mário, o cow-boy. Cow-boy da fazenda, moleque dos bons, que domava a tourada, domou agora o coração da amada, o convite foi dado para ser sua namorada, ela o olhou com o rosto avermelhado, mas aceitou com gosto: Ele seria seu novo namorado. Cristina tava no quarto do Mário, fechou a cortina e vasculhou o seu armário, lá encontrou o álbum de fotografia, um olho na porta e o outro espia. O álbum de foto era de toda a família, e numa foto que passou encontrou um vovô. Era o avô do Mário que não era estranho. Ela lembrou: "Esse é o otário daquele tarado, agora já sei, foi tudo armado, ele me paga, aquele safado, não serei mais namorada daquele pirado". Ele entrou no quarto e quase teve um infarto. Não podia mexer na fotografia, senão ele entraria numa fria. Caiu foto pelo quarto inteiro, os dois discutiram feio e acabaram com o maior desaforo o pequeno pouco namoro. Os dois ficaram tristes, pois existia uma paixão, mas nada aconteceria se ninguém pedisse perdão. Mário estava com a cara no chão, na verdade tinha sido tudo armado e o garoto, coitado, apaixonou-se de verdade e aprontou uma tremenda maldade com a moça que amava. As mãos ele sempre lavou e agora ele lava, foi atrás de seu amor, com seu estilo cow-boy sertanejo, pronto pra pegar a sua moça e dá-lhe um beijo, mas quando chegou na fazenda Itaipava, onde a moça morava, viu um outro homem que não fez tolice e conquistou a moça, que disse: "Saí de um amor mentiroso e vou pra um verdadeiro". Mário ficou nervoso e não mostrou a que veio. Voltou para casa em pranto de lágrimas, negando a imagem de um bom vaqueiro, deitou-se ao som das lástimas de uma viagem sem galanteio. No outro dia acordou, brigou com seu avô, e disse que nada daquilo deu certo, o velho levantou-se e disse: Deixe de tolice, tu não és nada esperto, se assim não fosse a lição mais tarde viria com uma maior dor no coração, uma queda nessa sua idade é mais aliviada que aquela na idade avançada!" O cow-boy cresceu e até hoje agradece pela outra boa mulher que a vida lhe deu.