Mundo, aldeia para poucos
Eu sou honesto,
Mas me sinto desconfortável,
Não pela terra que me tomaram
Sinto a falta do meu espaço
Não com a mídia, que diz o simulado
Mas ninguém ouve o que eu tenho falado
Não pelos montes que arrebanharam
Mas pelo pouco, de muitos, que usurparam
Toquem os clarins...
Soem as trombetas...
Acidentes sociais,
E os códigos não ouvem as derrapadas
Quantos escolhidos atrás dos palácios
Quantas falácias...
Quanto de estribo fizeram do voto
Quanta manipulação fazem ao povo doente
Eu sou honesto
Mas foi tanto o solapado
Que estou desconfortável
O mundo dos honestos ficou pequeno