PERSONIFICAÇÃO DA ALEGRIA
A felicidade se assoma,
cabisbaixa, esgueirando-se.
Enquanto a natureza estaca,
a mão ressoluta na aldrava grita.
Entre nós,
há um portal empoeirado,
de saudade e mágoa infinda.
Quarta parede,
que ora nos afasta,
ora nos aproxima,
ou nos petrifica.
Eu pressinto a investida da alegria,
tentando derrubar muralha num ímpeto.
Denotamos juntos a chave emperrada,
num cadeado enferrujado,
destroços da desvida.
Pela fresta,
tento reconhecer os olhos,
mas trazem um lume nunca visto.
Brilho fosco de esperança,
em cálice de vidro.
Em seus lábios,
o frescor da água límpida,
envolto em bruma de retrospectiva.
Respiro fundo e novamente desisto!
Não posso descerrar polén de vida,
a um andarilho,
personificação de alegria.
Vai se embora,
o antigo desconhecido.
A felicidade se assoma,
cabisbaixa, esgueirando-se.
Enquanto a natureza estaca,
a mão ressoluta na aldrava grita.
Entre nós,
há um portal empoeirado,
de saudade e mágoa infinda.
Quarta parede,
que ora nos afasta,
ora nos aproxima,
ou nos petrifica.
Eu pressinto a investida da alegria,
tentando derrubar muralha num ímpeto.
Denotamos juntos a chave emperrada,
num cadeado enferrujado,
destroços da desvida.
Pela fresta,
tento reconhecer os olhos,
mas trazem um lume nunca visto.
Brilho fosco de esperança,
em cálice de vidro.
Em seus lábios,
o frescor da água límpida,
envolto em bruma de retrospectiva.
Respiro fundo e novamente desisto!
Não posso descerrar polén de vida,
a um andarilho,
personificação de alegria.
Vai se embora,
o antigo desconhecido.