SEU CORPO...
Navio pirata no qual aporto.
Mastro em riste em que me encaixo.
Balanço estonteante onde soçobro,
braços envolventes dando socorro.
MEU CORPO...
Mar bravio, lançado âncora,
embate em fúria pelo ocaso.
Degladiamos em alto mar,
numa corrida avassaladora,
a caminho do ansiado gozo.
NOSSOS CORPOS...
Ei-los exaustos,
no tombadilho estendidos.
Saciados,
de novo e de novo...