Caminhei pela nova manhã outonal, fresca e úmida. Em certos momentos não vi a trilha adiante, estava em sombras, assim como meus olhos outonando em saudade. Em outros momentos nesgas de um sol ainda tímido desenhavam arabescos no chão e neles pisava absorvendo aquela luz. Nova semana, novos compromissos, promessas e realizações, sonhos e responsabilidades de carregar a parte que me toca, da melhor maneira possível, embora o cansaço as vezes manda sinais de que seria necessário parar. Pausar um pouco a melodia da vida para afiná-la melhor. Enquanto isso não é feito, colho perfumes de flores e observo a caravana de abelhas sobre elas, missão que não deixam para depois. Bom que elas tenham voltado, encontro sempre muitas e isso é sinal de saúde para a natureza. Ao longe ouvi sons de que o dia havia acordado a todos e seguiam seus rumos, assim como eu, que claramente enumerei os deveres das horas que viriam e reforcei a disposição em realizá-los. Um contato com a poesia veio em primeiro lugar, coloquei minhas asinhas de borboleta e voando sobre a paisagem fui...
Bom dia!
Bom dia!