QUANDO...

   A Tarde esmaece.
   Além, no poente purpureado, agoniza o sol. Um bando de pombas passa  a procura de abrigo, enquanto lá, muito longe, a bronzea musica dos sinos entôa  a hora do Angêlus! Paz profunda se estende por toda esta risonha natureza, e as sombras, como espectros dos sonhos magestosos das "Mil e uma Noites", caminham fantasticas para a noite.
    Quando o mundo se envolve na mortalha das trevas, e as flores abrem seus chorosos cálices para que a noite chore sobre eles seu orvalho cristalino, a saudade parece surgir das entranhas do desconhecido, e então, as formas das coisas que outrora existiram aparecem crusciantes.
   É quando sinto não te ter ao meu lado, para ouvir coisas de seu passado, e te contar coisas do meu.

O nobre poeta
chinxola brindou-me com bela interação e a pagina ganhou  beleza! Obrigada querido poeta, beijo seu generoso coração. 

No lirismo fantasioso e mágico
Se consegue em poesia
Traduzir em sentimento fantástico
Saudade, ternura, meiguice, e magia. 
Jeane Diogo
Enviado por Jeane Diogo em 22/03/2015
Reeditado em 24/03/2015
Código do texto: T5179361
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