Antes de definir quem será o novo ministro da Educação, Dilma afirmou que vai escolher uma pessoa boa para ocupar o cargo.
Um pouco poeta, meio louco, bastante inquieto nas minhas fantasias, talvez nada mais do que um valente sonhador, eu fiquei imaginando quem poderia ser essa pessoa boa, alguém capaz de conduzir, com eficiência e brilho, uma área tão vital.
Devo confessar que não quis imaginar a pessoa.
Quem é, o sexo, se gosta de futebol ou não, o tipo de alimentação, as preferências, o estado civil, os artistas prediletos...
Nada disso interessa!
Eu pensei exatamente no que a pessoa boa realizaria.
Desejei ajudar, estar ao lado dela estendendo a mão.
Para iniciar escolheríamos livros velhos, esquecidos, jogados fora.
Depois forraríamos os livros e daríamos às crianças.
A partir daí, no meio das brincadeiras, cada criança pegaria seu livro, começaria a ler, aprovaria a narrativa, desejando, então, dividir com os amiguinhos e as amiguinhas.
Pronto! Eis o primeiro passo.
Agora nosso bondoso Deus multiplicaria os pães.
Alguma criança viajaria lendo um poema, emocionada decidiria explicar a outras crianças o que sentiu. Várias topariam a farra, não demoraria, o local estaria lotado, todos ansiosos por conversar sobre os livros lidos, repartindo as lições e o grande encanto.
Aumentando o saber, eles repetiriam tudo no dia seguinte.
Os anos avançariam, a cidade ressaltaria os melhores estudantes, os professores mais esforçados, uma comunidade superparticipativa.
Surgiriam ótimos profissionais que, abraçando os heróis das tarefas modestas, fariam o local desfrutar ótima vida econômica sem desprezar a prosperidade cultural.
** Um dia, numa entrevista, a pessoa boa receberia o justo prêmio.
O milagre ocorreu porque ele não foi apenas um ministro apaixonado por números, lotando salas para dizer que os alunos estão matriculados, ignorando a necessidade de revolucionar a base.
Esse ministro, a pessoa boa que minha mente criou, sorriria observando os frutos os quais nunca perdem a força.
Ele estaria leve, imitando os passos de uma jovem moça, com a ponta dos pés tocando a água indo e vindo, relaxada, sabendo que o futuro não permanece vazio ou oco, preenchido pelo ensino verdadeiramente excelente, substituindo um espaço antes ocupado pela criminalidade.
Será que eu imaginei demais?
Um abraço!
Um pouco poeta, meio louco, bastante inquieto nas minhas fantasias, talvez nada mais do que um valente sonhador, eu fiquei imaginando quem poderia ser essa pessoa boa, alguém capaz de conduzir, com eficiência e brilho, uma área tão vital.
Devo confessar que não quis imaginar a pessoa.
Quem é, o sexo, se gosta de futebol ou não, o tipo de alimentação, as preferências, o estado civil, os artistas prediletos...
Nada disso interessa!
Eu pensei exatamente no que a pessoa boa realizaria.
Desejei ajudar, estar ao lado dela estendendo a mão.
Para iniciar escolheríamos livros velhos, esquecidos, jogados fora.
Depois forraríamos os livros e daríamos às crianças.
A partir daí, no meio das brincadeiras, cada criança pegaria seu livro, começaria a ler, aprovaria a narrativa, desejando, então, dividir com os amiguinhos e as amiguinhas.
Pronto! Eis o primeiro passo.
Agora nosso bondoso Deus multiplicaria os pães.
Alguma criança viajaria lendo um poema, emocionada decidiria explicar a outras crianças o que sentiu. Várias topariam a farra, não demoraria, o local estaria lotado, todos ansiosos por conversar sobre os livros lidos, repartindo as lições e o grande encanto.
Aumentando o saber, eles repetiriam tudo no dia seguinte.
Os anos avançariam, a cidade ressaltaria os melhores estudantes, os professores mais esforçados, uma comunidade superparticipativa.
Surgiriam ótimos profissionais que, abraçando os heróis das tarefas modestas, fariam o local desfrutar ótima vida econômica sem desprezar a prosperidade cultural.
** Um dia, numa entrevista, a pessoa boa receberia o justo prêmio.
O milagre ocorreu porque ele não foi apenas um ministro apaixonado por números, lotando salas para dizer que os alunos estão matriculados, ignorando a necessidade de revolucionar a base.
Esse ministro, a pessoa boa que minha mente criou, sorriria observando os frutos os quais nunca perdem a força.
Ele estaria leve, imitando os passos de uma jovem moça, com a ponta dos pés tocando a água indo e vindo, relaxada, sabendo que o futuro não permanece vazio ou oco, preenchido pelo ensino verdadeiramente excelente, substituindo um espaço antes ocupado pela criminalidade.
Será que eu imaginei demais?
Um abraço!