Contentamento.
Procurei seu amor em muitos braços e quer saber?
Não achei.
Quando cheguei no parapeito pronto pra pular,
algo me puxou para trás.
Não era nenhum super-herói me fazendo acreditar que a vida continua sem você, mas sim meu orgulho a dilacerar até mesmo minha razão.
Será mesmo que você merece tudo isso que me dói?
Tanto sofrimento?
Será que eu mereço me perder no esquecimento da vida?
Não me importa mais um novo amor,
nem vou rebaixar o que sinto por você e me render à covardia do suicídio.
Querida, mesmo morto por dentro, onde tanta escuridão toma conta, onde a imensidão do que tenho pra doar pedaço por pedaço desmonta, desisti do salto.
Pode rir.
Do alto desta ponte que leva da derrota à vitória,
vejo meu sofrimento, mas já gastei minha cota e o que me resta é a coragem e o contentamento com o que há por vir.