chuva
Era a chuva no rosto nublado
Caindo em demasia.
A água era salgada,
O doce já não se via.
E os murros contra o céu,
Talvez para amenizar a apatia,
Soavam como estrondos no
Peito do sonhador.
Sonha tua própria dor, dizia.
Sonha, pois, o que é tempo
O vento, meu caro, levou.
Era a chuva que o trazia de volta,
Era a perda do amor.