chuva

Era a chuva no rosto nublado

Caindo em demasia.

A água era salgada,

O doce já não se via.

E os murros contra o céu,

Talvez para amenizar a apatia,

Soavam como estrondos no

Peito do sonhador.

Sonha tua própria dor, dizia.

Sonha, pois, o que é tempo

O vento, meu caro, levou.

Era a chuva que o trazia de volta,

Era a perda do amor.

Gabriele Souza
Enviado por Gabriele Souza em 16/03/2015
Código do texto: T5172374
Classificação de conteúdo: seguro