Dentro de cada um mora um mundo
No quesito dúvida, não temo: todos nós somos especiais.
Falta resposta para tudo e quanto mais falta menos certezas se faz.
Enquanto o questionamento é habitante natural da alma,
vagueamos no deserto da incerteza varonil.
Se descobrimos algo novo a dúvida se abre em outro campo.
É o ritmo da vida. Nunca se sabe tudo, sempre se sabe de nada.
Hoje descobri o porque do anjo barroco - sua anatomia tem raízes no conto do Trovador.
Quem diria, que minha mente imaginaria, tal anatomia discrepante?
Quer saber do que falo? Tenha dúvidas e pesquise.
Mas enfim, cada um traz um mundo dentro de si.
De certezas insondáveis e dúvidas homéricas. O que vale é o pensar.
Quer tesouro mais sublime? Ter mente e não ser lida por ninguém?
Dúvidas e certezas trago no âmago da alma. Basta um piscar de olhos para que respostas e questões sejam irmãs gêmeas na arte de produzir vida.
Se tenho um mundo dentro de mim, é porque penso. Pensar e existir, já dizia o Filósofo, são chaves da mesma porta. Abrem e fecham o novo. Mata a dúvida e deixa a certeza respirando em agonia, para ver quem vem salvar a pobre filha.
Coitada! Tinha tanta certeza que era! Pois é. Foi sufocada pelas próprias ideias. Deixou de questionar. Deixou de criar dúvidas. Seu mundo transbordou. Tinha até certeza que não morreria. Pobre filha.
Por isso a dúvida é minha companheira inseparável. Quando sinto que a certeza está tomando lugar, corro a buscar a incógnita. É a paz e a guerra reinando no mesmo lugar.
Num sentido tenho paz por que a certeza é calada pela dúvida. Do outro lado produzo guerra: pois a própria dúvida gera um turbilhão de questionamentos em busca de outras certezas.
E assim meu mundo vai girando. E quanto mais gira percebo que ele é pequeno diante do mundo que gira dentro de cada sujeito da história.
Está aí: a dúvida gerada por um Trovador que se julga caipira. Já imaginou se fosse letrado?
Ah, uma dica. Não tente compreender essa prosa. Deixe-a suscitar dúvidas, afinal, elas são melhores que as certezas.
No quesito dúvida, não temo: todos nós somos especiais.
Falta resposta para tudo e quanto mais falta menos certezas se faz.
Enquanto o questionamento é habitante natural da alma,
vagueamos no deserto da incerteza varonil.
Se descobrimos algo novo a dúvida se abre em outro campo.
É o ritmo da vida. Nunca se sabe tudo, sempre se sabe de nada.
Hoje descobri o porque do anjo barroco - sua anatomia tem raízes no conto do Trovador.
Quem diria, que minha mente imaginaria, tal anatomia discrepante?
Quer saber do que falo? Tenha dúvidas e pesquise.
Mas enfim, cada um traz um mundo dentro de si.
De certezas insondáveis e dúvidas homéricas. O que vale é o pensar.
Quer tesouro mais sublime? Ter mente e não ser lida por ninguém?
Dúvidas e certezas trago no âmago da alma. Basta um piscar de olhos para que respostas e questões sejam irmãs gêmeas na arte de produzir vida.
Se tenho um mundo dentro de mim, é porque penso. Pensar e existir, já dizia o Filósofo, são chaves da mesma porta. Abrem e fecham o novo. Mata a dúvida e deixa a certeza respirando em agonia, para ver quem vem salvar a pobre filha.
Coitada! Tinha tanta certeza que era! Pois é. Foi sufocada pelas próprias ideias. Deixou de questionar. Deixou de criar dúvidas. Seu mundo transbordou. Tinha até certeza que não morreria. Pobre filha.
Por isso a dúvida é minha companheira inseparável. Quando sinto que a certeza está tomando lugar, corro a buscar a incógnita. É a paz e a guerra reinando no mesmo lugar.
Num sentido tenho paz por que a certeza é calada pela dúvida. Do outro lado produzo guerra: pois a própria dúvida gera um turbilhão de questionamentos em busca de outras certezas.
E assim meu mundo vai girando. E quanto mais gira percebo que ele é pequeno diante do mundo que gira dentro de cada sujeito da história.
Está aí: a dúvida gerada por um Trovador que se julga caipira. Já imaginou se fosse letrado?
Ah, uma dica. Não tente compreender essa prosa. Deixe-a suscitar dúvidas, afinal, elas são melhores que as certezas.