ÁRVORE - Republicação
Texto de 21 de setembro de 2013
Vejo o mundo pela janela, e tenho você sempre diante da janela: você, minha paineira magnífica.
Sobre você pousam e cantam os pássaros; sobre você o Sol, a chuva, o lume das estrelas. De você as flores do outono, para e sobre as quais escrevi um livro inteiro. Mesmo na noite mais densa você jamais se põe oculta aos meus olhos, ao meu olhar.
Eu a amo, paineira “minha”. Sua presença diante dos olhos, ao longo de tantas e tantas e tantas estações, representa-me toda a natureza, toda a natureza para mim há muito sempre diante da janela, para mim, este ser de espécie tão esquisita de árvore que me tornei.
Você, paineira, é A árvore. Você é todas as árvores. Você é todas as florestas do mundo em mim.
Que Deus lhe dê vida longa, Amada, e a mim a força e o tempo necessários para conseguir renascer. Amém.
Nota de 16 de março de 2015. Nessa época, meados de março, "minha" paineira já costuma ter bastante flor. Neste presente ano de 2015, ainda não; apenas vejo, daqui da janela, umas três ou quatro florezinhas pálidas. Minha querida, floresce, por favor, que eu preciso de tuas flores para que algo de belo e puro ainda consiga, também, em minha alma florescer. Floresce, por favor, no Outono que é tua primavera, paineira.
Sobre você pousam e cantam os pássaros; sobre você o Sol, a chuva, o lume das estrelas. De você as flores do outono, para e sobre as quais escrevi um livro inteiro. Mesmo na noite mais densa você jamais se põe oculta aos meus olhos, ao meu olhar.
Eu a amo, paineira “minha”. Sua presença diante dos olhos, ao longo de tantas e tantas e tantas estações, representa-me toda a natureza, toda a natureza para mim há muito sempre diante da janela, para mim, este ser de espécie tão esquisita de árvore que me tornei.
Você, paineira, é A árvore. Você é todas as árvores. Você é todas as florestas do mundo em mim.
Que Deus lhe dê vida longa, Amada, e a mim a força e o tempo necessários para conseguir renascer. Amém.
Nota de 16 de março de 2015. Nessa época, meados de março, "minha" paineira já costuma ter bastante flor. Neste presente ano de 2015, ainda não; apenas vejo, daqui da janela, umas três ou quatro florezinhas pálidas. Minha querida, floresce, por favor, que eu preciso de tuas flores para que algo de belo e puro ainda consiga, também, em minha alma florescer. Floresce, por favor, no Outono que é tua primavera, paineira.