FILHOS

Em noite avançada, eles costumam me visitar. Suas vozes ecoam em meus ouvidos, cheiros impregnam em minha pele. Vejo-os com os olhos físicos fechados, e os da alma bem abertos. Movimentam-se rente ao meu corpo, com sorriso discreto, me contam das acontecências do dia. Se por descuido abro meus olhos, eles se vão.
Filhos: não importa que já tenham construído seus próprios ninhos, são amores eternos, bordado nas tessituras da alma.



(Imagem: Lenapena)
Lenapena
Enviado por Lenapena em 10/03/2015
Reeditado em 10/03/2015
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