FILHOS
Em noite avançada, eles costumam me visitar. Suas vozes ecoam em meus ouvidos, cheiros impregnam em minha pele. Vejo-os com os olhos físicos fechados, e os da alma bem abertos. Movimentam-se rente ao meu corpo, com sorriso discreto, me contam das acontecências do dia. Se por descuido abro meus olhos, eles se vão.
Filhos: não importa que já tenham construído seus próprios ninhos, são amores eternos, bordado nas tessituras da alma.
(Imagem: Lenapena)
Em noite avançada, eles costumam me visitar. Suas vozes ecoam em meus ouvidos, cheiros impregnam em minha pele. Vejo-os com os olhos físicos fechados, e os da alma bem abertos. Movimentam-se rente ao meu corpo, com sorriso discreto, me contam das acontecências do dia. Se por descuido abro meus olhos, eles se vão.
Filhos: não importa que já tenham construído seus próprios ninhos, são amores eternos, bordado nas tessituras da alma.
(Imagem: Lenapena)