DAS FASES
Entre nuvens artificiais e nuvens reflito na introspecção do ser. Essa sem roupagens mostra o que não é miragem.
Iluminado, vem sem avisar. Nem mesmo sabes o poder de sua luz que lhe conduz.
Talvez sua missão seja apenas conduzir, aquele que anseias por um novo florir.
Com virtudes na bagagem, essas confundem qualquer paisagem.
A lua de companhia, com a sua bela fase crescente, logo, Lua Cheia para encher os corações de esperança. Preparando-nos para a bonança.
Da bonança ele não faz companhia mas ilumina uma nova trilha.
De companhia da bela sinfonia de grilos, verdadeiros amigos. Que com sua bela melodia anunciam a partida.
E quando não podemos conter a emoção, vem o coração, anuncia,
Nada é em vão. Valeu a inspiração! E que bela inspiração.
A veia emotiva ignora o que a razão com resistência mostra e não esconde. Ora,ora!
Mas não somos monges.
Insistimos naquilo que talvez seja abrigo. Mas é sim uma sinal de perigo.
A moralidade insiste em anunciar. Esse abrigo não podes pousar.
Mas o que seria de nós se não fossem os erros. Mesmo com os tropeços, ainda demonstramos o zelo.
E que venha a alvorada, iluminada.
E com os pássaros anunciando o (re) começo dizendo, para cada tentativa pagamos o preço.
E tudo são fases, acalantando o coração daquilo que poderia alinhavar uma grande emoção.
Rafarrosa 01.03.2015. Lua Crescente.