Para você
Fugir é um verbo que tem alma, sentimento, muito mais do que um simples contentamento. Pelo contrário, é o mais puro reflexo do descontentamento. Da fúria, da injúria, inquietude em plena magnitude do ser. Será? Vamos tentar.
A vida pode ser compreendida simplesmente como a mais sublime sintonia de se envolver. Com o que? Bem, aí cada um desvendará a sua própria particularidade. Tem idade? Nem sempre. Perene. Nem sempre. Envolvente. Nem sempre. Sobrevivente. De que mesmo? Ah, sim, do próprio enfim de tudo que um dia chegou ao fim. Teve fim? Nem sempre. Confiou em mim? Nem sempre. Piorou? Nem sempre. Conquistou? O que mesmo?
Ah, tentei me sintonizar. Saí do ar. Fugiu? De onde mesmo? Das entranhas que se formam. Das células que se enroscam. Do código que um dia existiu. Onde mesmo? Mas que coisa! Está me tirando? Quem? Caralho! Dessa forma vou te mostrar como é que se joga as cartas de um baralho.
Tem copas? Sete de paus? Meu Deus, você sabe quem? Faz o que? Exatamente o que tentei por uma vida mostrar que quem dita às regras é você. Será? Você está a me enganar. Para te fazer parar? Do que meu caro rapaz?
Da sua amarga maneira de tentar voltar. Para onde? Assim vai ficar difícil. Será? Pense. Repense. E simplesmente aumente quem você deixou de amar. Mas eu tenho coração. Onde mesmo? Aqui dentro. Onde? Nossa, me ajude porque já nem sei mais. O que?
Coração. Bate. Nem sempre. Impossível. Passa a ser possível. Quando? No momento em que viver se transforma em um simples transcorrer do que não preenche o meu ser.
Ser? O que mesmo? Humano. Da onde? Como saber se a cada passo você se esconde. Atrás de que? Acorde. Afinal, tudo está dentro de você. Mentira. Acredita? Nem sempre. Então, infelizmente, só posso te dizer: a vida não é para você!