Balada do Asfalto e outros blues, de 2005, apresenta essa graça de música-Alma Nova, lirismo poético do maranhense super premiado, Zeca Baleiro, que eu aprecio muito, pela inteligência das letras, pelas poesias musicadas, e o domínio de ritmos e instrumentos musicais, além, claro da voz inequivocamente quente, sensual... Tudo de bom! Breve apresentação, vamos a inspiração!
Ainda o que aprender (EC)
Será o amor apenas carnal?
Ou tem de toda a essência, um parecer?
A plenitude, que embala em um só gestual,
Lucidez e loucos respiros
Desacerto que acelera suspiros
Junta a fome coma vontade de comer?
Se só, tão somente a te imaginar
Quer rindo bem devagar
Ou nu em riste, em leito meu,
Deixo a boca salivar,
Apressando o corpo a delirar
E febre é pouco, quase parto do meu eu...
Essa coisa de amor faz tudo misturar assim?
Se o é preciso aprender,
Eu, e a minha alma,
Eu doida, ela pedida,
Sem saber, sem separar,
Alma louca de desejo,
Isso pode acontecer?
Ou é o fim?
Quem é mais precipício?
Eu que quase me enfureço só para te ter,
Ou ela, a minha alma que precipitada,
Se atira,
E pira,
Quer fluir desatinada,
Sair de mim, entrar em ti,
Te possuir e me deixar,
Não cabe em si, quer se atirar...
Então eu digo, quase a morrer,
Que isso é amor, que mistura querer,
E se algo ainda consigo dizer,
Eu digo:
Calma,
Calma alma minha.
Ainda não,
Temos muito que viver!!!
Será o amor apenas carnal?
Ou tem de toda a essência, um parecer?
A plenitude, que embala em um só gestual,
Lucidez e loucos respiros
Desacerto que acelera suspiros
Junta a fome coma vontade de comer?
Se só, tão somente a te imaginar
Quer rindo bem devagar
Ou nu em riste, em leito meu,
Deixo a boca salivar,
Apressando o corpo a delirar
E febre é pouco, quase parto do meu eu...
Essa coisa de amor faz tudo misturar assim?
Se o é preciso aprender,
Eu, e a minha alma,
Eu doida, ela pedida,
Sem saber, sem separar,
Alma louca de desejo,
Isso pode acontecer?
Ou é o fim?
Quem é mais precipício?
Eu que quase me enfureço só para te ter,
Ou ela, a minha alma que precipitada,
Se atira,
E pira,
Quer fluir desatinada,
Sair de mim, entrar em ti,
Te possuir e me deixar,
Não cabe em si, quer se atirar...
Então eu digo, quase a morrer,
Que isso é amor, que mistura querer,
E se algo ainda consigo dizer,
Eu digo:
Calma,
Calma alma minha.
Ainda não,
Temos muito que viver!!!
A letra-inspiração:
Alma nova
Sempre que te vejo assim
linda nua e um pouco nervosa
minha velha alma
cria alma nova
quer voar pela boca
quer sair por aí
e eu digo
calma alma minha
calminha
ainda não é hora de partir
então ficamos
minha alma e eu
olhando o corpo teu
sem entender
como é que a alma entra nessa história
afinal o amor é tão carnal
eu bem que tento
tento entender
mas a minha alma não quer nem saber
só quer entrar em você
como tantas vezes já me viu fazer
e eu digo
calma alma minha
calminha
você tem muito o que aprender
Link: http://www.vagalume.com.br/zeca-baleiro/alma-nova.html#ixzz3SU70NfDc
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Este texto faz parte do Exercício Criativo - E Eu Digo: Calma Alma Minha, Calminha! Você Tem Muito que Aprender.
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