LitEUratura
Já idealizei um mundo sem violência,preconceito,em que somente reinasse a paz,o amor e a tolerância(acho que ultrapassei os limites do romantismo).Em uma fase "deprê",cheguei a pensar que a morte fosse a solução de todos os problemas,como a geração "mal do século".
Faço jóias com pérolas infantis,imito o ourives do poema do Bilac;esse ourives precisa lapidar esse diamante bruto que escreve pensando em só quebrar regras,parecendo até os modernistas.
Sinto muitas saudades da infância ("oh que saudade da minha infância querida..."),até hoje abomino a nojenta "Emulsão Scott" que minha mãe me obrigava a tomar;como diz Zélia Gattai:"cheiro de peixe,gosto de peixe!".
Aqui no Recanto já alfinetei até um ex-ministro e uma "pedra no meio do caminho"(me senti até o "boca do inferno" Gregório de Matos).Hoje estou tiririca da vida com um "reizinho mandão" (censura em pleno século XXI não dá).
Tenho alergia a casamento (será que sou a reencarnação de Euclides da Cunha?).Zélia e Jorge:espécie em extinção!!!
Amo o Rio Grande do Sul como Érico Veríssimo (por que será meu irmão se chama Rodrigo?),e sou tão tímida quanto seu filho Luís Fernando.
Tenho um caso de amor com a literatura,esse é só o começo.