O Poema esquecido
 
Se eu quisesse ser o mar e, se as águas que há em mim desejassem ser lagos, parando meus versos, descontinuando meu modo de ser continuamente, eu os absorveria e usaria o reverso... Seria de fato bem diferente.
No entanto descortinar a vida e o sentimento não faz sentido, quando nada se pretende, nada importa quando não existe amor, somos apenas o que de nós restou...
... Sou cachoeira quando lagrimo o perdão quando me feres, sou o poema esquecido que um dia desejarás ler...
E serei absolutamente seu tudo, quando nada mais de mim tiveres.
Buscarás palavras em minhas frases que sustente sua ávida vontade de ter-me e te sentirás perdido, ferido e não poderá mais me ver.
Pois, sou o poema abandonado em uma escrivaninha, a saudade, a melancolia o mar de águas ou de tristeza, aquela que tiras-te do teu viver.
Sou também aquela que buscou no mais profundo do peito o amor que hoje você finge não perceber.
Mas se posso meu pós-verso escrever, da forma viva que sei, cabe falar e eu confesso; não ha mais nada que eu queira dizer além de que, ainda te amo em todo verso
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