O ERMITÃO.

Não sei nada de política,

Tampouco sei de estética,

A corrupção analítica,

Não cabe na minha poética.

Não estou fazendo crítica,

Só defendo a boa e calma ética,

Desde a época paleolítica,

Que a honestidade é doméstica.

Estudo versos, adiciono prosas,

Aprendo poemas, pesquiso amor,

Coleciono crônicas em dias de rosas,

De vinhos serenos, de jardins em flor.

Floresceram fulgurantes tulipas vermelhas,

No doce primaveril outono/verão,

Surgiram insistentes e esfomeadas abelhas,

Que levaram o néctar perdido em meu coração.

Coração de pobre e insano bastardo,

Sofrido e achincalhado como a população,

Mas, nas mãos do povo existe um dardo,

Apontado para a cabeça do político ermitão.

Por: Jaymeofilho.

11/02/2015.

Jaymeofilho
Enviado por Jaymeofilho em 11/02/2015
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