“AMIGA, QUASE AMANTE”.
(Prosa poética).

Mansamente ela chegava
Cumprimentava-me...
E me dava um abraço;
Com certeza ela me amava
O quanto ela tentava
Prender-me consigo.
Eu muito a admirava
Ela me encantava...
Mas aquilo, não era amor,
Era um respeito que existia
Um imã que nos unia
Talvez até, uma paixão,
Uma paixão que passaria
Qualquer hora, ou qualquer dia,
Como realmente passou;
Ela não admitia amizade
Pois a paixão é egoísta,
A paixão é tudo ou nada.
Mas confesso senti saudade,
Senti falta da amizade
De tudo que nos unia...
Ela mandava recados
Com eles beijos enviados...
Por alguém que os traziam;
E aqueles beijos eram dados.