(...) e deixar a porta destrancada!
ando cheia de encantos
grifando as paredes do quarto
e a alma de muitos sonhos
ando dedilhando as horas
contando os passos da casa às curvas
e esperando n’alguma
encontrar teu sorriso
de fim-de-tarde,
nuvem-clara
olhar de
amanhecer-dourado
e desse encantamento
faço abrigo contra o destino
que teima mudar meu rumo
habito na morada da esperança
com muros baixos de silêncio
só pra te ver passar.
Um dia qualquer,
entra pra um café
sem ter pressa em ir embora?